HOMEM PREVENIDO VALE POR DOIS

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Como tem vindo a ser amplamente divulgado pela comunicação social, a gravíssima crise financeira em que nos encontramos e a correspondente crise económica, de que ainda só se vêem os primeiros sinais, mas que a quase todos vai atingir, teve a ver principalmente com a sobre elevada “alavancagem” nos produtos financeiros a que hoje alguns já chamam de “tóxicos”.


Com um simples exemplo podemos imaginar o que é a “alavancagem”, ou seja, num investimento em que apesar de eu só ter de MEU: 10.000 Euros, alguém me EMPRESTA (i.e. BANCA): 30.000 Euros, ou seja, passo a poder aplicar: 40.000 Euros.

Nesta situação invisto: 40.000 Euros e espero obter um rendimento, que me permita:
  • pagar os juros do valor que me emprestaram (30.000 Euros)

  • liquidar o valor emprestado (30.000 Euros)

  • obter algum juro positivo do valor emprestado (30.000 Euros)

É este último juro que somado ao dos MEUS: 10.000 Euros, me permitirá obter um rendimento muito superior ao que teria se tivesse só aplicado o meu dinheiro.

No entanto e para que o meu risco possa ser diminuto, tenho é que ter a certeza de que TODO o capital aplicado está garantido no final do prazo.


Pois caso contrário arrisco-me a ter que:


  • pagar os juros do valor que me emprestaram (30.000 Euros)

  • liquidar o valor emprestado (30.000 Euros), total ou parcialmente

  • dar por perdidos os meus 10.000 Euros, total ou parcialmente
Claro que a garantia da entidade emissora é determinante no risco que se assume, mas esta infelizmente ou não foi explicada ou por vezes, como agora se vê, não serviu para nada

É esta situação, que hoje é fácil de explicar, de que muitos têm medo para não dizer pavor, nomeadamente do que possa vir a acontecer às suas economias, senão mesmo às suas reformas.

Estranho é que um Banco em Portugal continue a proceder a este tipo de operações, apesar de tudo o que já se sabe hoje e em que todos os dias se vem a saber um pouco mais, sejam elas fraudes ou não.

Estamos a falar do Deutsche Bank (Portugal) S.A., o qual recentemente comercializou e activamente procurou alavancar as chamadas “Obrigações db Rendimento General Electric”, apesar das mesmas não terem qualquer garantia de capital.

Se é mais que certo que o juro pago é óptimo, também não é menos verdade que o governo dos Estados Unidos da América acabou de disponibilizar garantias até um valor de 139.000 Milhões de USD, para aquela que até hoje é considerada, como uma das melhores empresas do mundo.

O importante, não é deixar de efectuar este tipo de operações, mas sim estar bem consciente do risco envolvido, pois como diz o povo na sua sabedoria popular “Homem prevenido vale por dois”.

Bem Vindos

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Permitam-me que partilhe a minha satisfação no dia em que este Espaço se apresenta à Comunidade Cibernética, onde a Banca vai assumir o principal papel nas noticias geradas.

Neste período conturbado do nosso Sistema financeiro Mundial, os encândalos sucedem-se a um ritmo alucinante, não deixando indiferente o comum cidadão.

Mas não só de escândalos e noticias más vive o mundo e cá estaremos também para as coisas boas que este mesmo sistema financeiro vai produzindo.

Sejam por isso bem vindos a este meu/vosso espaço, onde conto com todos para a noticia, o comentário, a opinião, onde as regras básicas de boa educação e sã convivência serão para cumprir, reservando-se esta redacção ao direito de banir todos os elementos que não aqui estejam com este espirito.

Bons comentários.

A redacção
Banca Editorial